quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A educação no Brasil tendo o colégio Jubilino Cunegundes como exemplo.

Uma notícia divulgada no fim do ano passado, abalou profundamente toda a compreensão da educação no mundo: Xangai, província chinesa, tinha tirado o primeiro lugar em todas as áreas aferidas (matemática, ciências e leitura) no mais importante e respeitado teste internacional de qualidade educacional, chamado Pisa. O teste, realizado a cada três anos pela OCDE (o clube dos países desenvolvidos), mede o conhecimento de jovens de 15 anos de idade. Começou a ser realizado no ano 2000 em 32 países (entre eles o Brasil, que ficou em último lugar) e, na edição de 2009, contou com 65 participantes (ficamos novamente na rabeira; entre a 53ª e a 57ª posições). Em suas edições anteriores, o topo do ranking era ocupado pelos suspeitos de sempre: Finlândia, Coreia do Sul, Japão, Canadá. O teste confirmava a crença de que renda e qualidade educacional estão intimamente associadas: só os países mais ricos do mundo conseguiriam produzir sistemas top de educação. Mesmo no teste de 2009, a Turquia ficou em 41º lugar, a Rússia em 43º, o México em 48º e o Brasil em 53º. Xangai ficou em primeiro lugar, com uma dianteira considerável sobre todos os países desenvolvidos, em todas as áreas avaliadas.
Mas por que o Brasil está tão atrasado no sistema educacional, sendo considerado um dos piores do mundo? A resposta talvez esteja num colégio de nossa cidade: o Jubilino Cunegundes. Lá as provas de física e química, área de ciências, foi um estrondoso fracasso, tendo sido reprovados um grande número de alunos. E por que isso? Porque lá se pratica o mais reles proselitismo político em detrimento do ensino de fato, que é o que interessa em qualquer escola. Lá o bordão dos professores é a conhecida frase usada por Che Guevara para insuflar seus insurgentes: “Para a vitória sempre”. Justamente na época em que os alunos deveriam estar ocupados em estudar para as provas de fim de ano, os professores usaram esses coitados para fazer pesquisas de campo com o intuito de elaborar um projeto político chamado de “Veias abertas de Morro do Chapéu” que nem preocupação tiveram de esconder a origem esquerdista do documento. O preparo acadêmico foi deixado de lado em favor de uma tal “pedagogia da libertação” como se estivéssemos num regime ditatorial como a China, por exemplo. Mas a China está muito longe do que exige um regime comunista, como a Coréia do Norte que com a morte de seu ditador, já está na 3ª geração da dinastia encastelada no poder, desde quando a Coréia foi dividida em duas. Mas os nossos professores do Jubilino seguem a cartilha cubana implantada pelos irmãos Castro que se aferraram firmemente no poder desde 1959.
Mas é assim nos países socialistas: uma ditadura ferrenha onde a “pedagogia da libertação”, consiste em submeter a população a um regime rigidamente controlado pela elite dominante. Nossos “socialistas” são aqueles que ao verem um pobre e um rico, querem que o rico se iguale ao pobre e nunca ao contrário. O resultado é uma população paupérrima que vive das esmolas do Estado. E como no tempo do coronelismo, essa esmola é dada para garantir votos. Para os bem nascidos, a militância se encarrega de fazer a lavagem cerebral a qual denominam de “pedagogia da libertação” ou de “educação emancipatória”. Quem ousar contestar tal prática é chamado de “reacionário”, “direitista” e outros denominações desabonadoras. Felizmente meus filhos já se formaram e nenhum de meus parentes freqüentaram o Jubilino, paradigma hoje do que o esquerdismo pode fazer na educação.