quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Honesto, espertalhão ou otário?

O caso foi tão inusitado que mereceu destaque no jornal online local, tendo ampla repercussão nos sites informativos e redes sociais. Vivendo numa cidade no alto sertão baiano encravada no Polígono das Secas, um vereador recusara a considerável quantia de 150 mil reais para dar um voto no candidato a presidente da Câmara, integrante da base aliada do prefeito. Aliás nem precisava dar o voto, bastava se ausentar da sessão. O vereador elevado a condição de celebridade, vez que honestidade é hoje virtude em falta no mercado, principalmente o político, concedeu várias entrevistas nas emissoras de rádio locais e até uma pesquisa de opinião foi feita atestando que 70% da população aprovara seu gesto. Já em casa, a companheira do edil não deve ter ficado lá muito satisfeita com a perda daquela quantia que seria dada em troca de apenas um votinho. Como sabemos todos nós acorrentados a um casamento, as mulheres tem uma visão mais prática do que o homem quando o assunto envolve dinheiro. Não tem esse negócio de pruridos moralistas nesse caso. Afinal elas sabem muito bem quanto se gasta na feira, no supermercado, no pagamento da empregada, no estudo dos filhos, no vestuário. Recusar 150 mil reais para fazer papel bonito na política? Ainda mais quando se sabe que o vereador não é rico e sem mantém as custas do seu salário de parlamentar?
Os petistas ficaram furiosos com a publicidade dada ao episódio. Petista ficar enfezado por recusa de propina? Só se for por parte de um adversário que negou apoio a uma votação de interesse do partido. Não foi o caso em questão. O prefeito era adversário do partido e o vereador aderiu à oposição. E depois ele cumpriu direitinho as orientações então por que o mal estar da petezada? Vejamos.
Como todo brasileiro sabe hoje, menos os iletrados e convenientes, grassa na Petrobras um tsunami de corrupção. É roubo que não acaba mais. Dá-se com certo que Lula e Dilma sabiam de tudo. Diante das evidências e sem ter como se defender, os petistas adotaram a estratégia de dizer que todos roubam. Não só roubam, como roubaram mais do que eles, coisa quase impossível dada a magnitude do furto. Quando o vereador tomou aquela atitude e saiu para o abraço, toda a estratégia petista caiu por terra. Eis aí um político que não rouba. E para piorar as coisas, não é filiado ao partido.
O partido ao qual o vereador pertence também não ficou morrendo de amores por ele, já que começou a desfilar cheio de empáfia e verbosidade pelas ruas. Dir-se-ia que já se arvorava a candidato a prefeito pela chapa da oposição. Concluída a votação na qual o prefeito perdeu com apenas um voto de diferença, o vereador imbuído de ética e honestidade passou a  ser chamado de otário. Isso dado por aliados e adversários. É aquela velha máxima: faça suas boas obras, mas não faça publicidade.
E depois todo mundo começou a ficar desconfiado daquela súbita e impecável demonstração de virtude vinda de um político. Boatos começaram a circular como rastilho de pólvora. Das mais variadas hipóteses aventadas, uma se firmou: um grupo cobriu a oferta de 150 mil reais. O vereador esperneou, esbravejou jurando inocência, mas não teve jeito. As rádios não quiseram mais conversa com ele e as redes sociais passaram a ignorá-lo. A mulher do dito cujo fez greve de cama (ele passou a dormir no sofá) e mal podia sair nas ruas. Diante da pressão, teve de admitir que recebera oferta melhor e assim a paz conjugal foi restabelecida e seu prestígio junto ao eleitorado, reconquistado.

Ele pensara melhor e chegara a conclusão de que nesses tempos bicudos, é melhor levar o nome de corrupto do que de otário. 

sábado, 20 de dezembro de 2014

O embargo é a desculpa esfarrapada da esquerda para a miséria socialista em Cuba.

Cuba é uma ilha miserável, e um dos países mais desiguais do mundo, pois a casta no poder vive como os nababos, enquanto o povo sofre com falta de tudo, inclusive remédios básicos e o item mais precioso que existe: a liberdade. Tudo isso é fruto do socialismo, de um regime opressor coletivista que sempre impediu o livre comércio, a propriedade privada, o lucro pessoal.

Mas a esquerda precisava de uma desculpa, de um bode expiatório. E o embargo americano imposto após empresas serem encampadas pela ditadura e mísseis soviéticos serem apontados para as principais cidades dos Estados Unidos caiu como uma luva: era ele o responsável pela pobreza generalizada no pequeno pais caribenho.
A incrível contradição da esquerda nunca foi motivo de embaraço para seus membros, apesar de ser deliciosa para os liberais. A esquerda, que condena o livre comércio, a globalização e ainda chama as trocas comerciais com os ianques de “exploração” estava clamando justamente por mais comércio com os americanos e pela globalização como solução para a miséria cubana.
Notem que Cuba já pratica comércio com vários outros países, como os latino-americanos, o Canadá, a Espanha, etc. Os hotéis nas belas praias voltadas apenas para turistas, pois os locais sequer podem frequentar, são administrados por empresas espanholas. O Brasil tem investimentos lá. A Venezuela doa bilhões em petróleo. Mas a esquerda dizia que toda a miséria era pela falta do consumismo burguês dos estadunidenses, impedidos de praticar negócios com a ilha. Não é hilário?
Nesse contexto, o fim do embargo, que depende agora do Congresso americano após ser proposto pelo esquerdista Obama, pode até fortalecer a ditadura no curto prazo, injetando escassas divisas tão em falta por lá; mas no médio e longo prazos significaria o fim do pretexto mais ridículo usado pelos defensores de Fidel Castro para justificar a completa falência do socialismo.
Duda Teixeira, na Veja desta semana, escreveu um ótimo resumo da situação toda, e mostra como a situação em Cuba está desesperadora, para o povo (como sempre foi), mas também para os líderes, afoitos por dólares:
Duda Teixeira
Portanto, vejo a possibilidade de fim do embargo com bons olhos, mesmo vindo de Obama e mesmo sabendo que pode, no primeiro momento, beneficiar o regime comunista. As mudanças verdadeiras só virão quando Raúl e Fidel morrerem, provavelmente. Mas sem o embargo, a esquerda jurássica latino-americana fica sem sua desculpa para explicar o retumbante fracasso de seu modelo. Como, aliás, já é o caso na Venezuela, que vende bilhões para os “malditos” consumistas americanos todo ano…
Rodrigo Constantino

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Uma visita ao Ventura


Pela primeira vez tive a oportunidade de ir numa festa de Nsa Sra da Conceição, padroeira do Ventura. Na realidade foi a primeira vez que ali pisei os pés. Fui com grande expectativa em conhecer um lugar que outrora foi um dos maiores produtores de diamante e carbonatos da Bahia. O trajeto foi tranqüilo vez que a estrada foi recentemente patrolada e estava em excelente condições. Logo após a passagem pelo rio do Ventura depara-se com uma construção feita de pedras amontoadas e que serviam para demarcar as propriedades no início do século XX. As pedras contudo, apesar de ser um patrimônio histórico do lugar, está sendo demolida com a retirada das pedras para se vender ou fazer outras construções. Em muitos trechos não há mais vestígios da mesma.
Durante todo século XX muito se falou em levar energia elétrica para a localidade que já perdeu a condição de Vila. Era uma povoação florescente que até se cogitou em emancipar, mas que encontrou no Coronel Dias Coelho um veemente opositor. Todavia por ser hoje praticamente despovoada, abrigando escassos 13 moradores fixos, não houve justificativa para viabilizar tal projeto. Até que se achou uma brecha colocando-a como área rural e para lá se estendeu a rede de energia elétrica. Não se colocou lâmpadas nos postes para iluminar o trecho de entrada na povoação, nem nas ruas e sua praça principal. A cobrança de tarifa deve ser o mínimo para essa modalidade. Mas a vinda da energia elétrica trouxe também a vinda de carros de som infernizando a vida da pacata localidade. Como nesta festa da padroeira quando trouxeram o famigerado paredão de som que ressoava pela praça toda com suas músicas bregas e até muito além, obliterando qualquer conversação que se queria fazer.
Minhas expectativas no tocante ao turismo foram frustradas. Há mais ruínas do que construções. Na verdade nem se pode classificar de ruínas alguns restos de paredes que mal cobrem a altura de um homem. A praça principal ainda conserva algum calçamento abrigando algumas poucas casas de construção recente. Ali estava o imponente casarão de dois andares que pertenceu ao coronel João Belitardo Sobrinho em sociedade com o Coronel Dias Coelho. Na verdade essa é a única construção que justifica uma visita ao lugar. Um sobrado sustentado por grossas paredes de adobe cru e sólido madeirame de árvores nobres. Mas está num sofrível estado de conservação servindo atualmente como pousada e venda de bebidas em dias festivos. Embaixo da escada que leva ao andar superior as aberturas laterais não tem janelas. Ao lado e nos fundos só há mato e ruínas.
Outra construção bem conservada é a casa de Carlos Navarro logo na entrada da povoação no estilo antigo e com pintura recente. A rua prossegue com restos de construções até chegar na casa de Flamarion Modesto. Uma das poucas casas que restaram e que nos áureos tempos  abrigou uma agência dos Correios e um prédio escolar. Essas três casas; o sobrado, a de Carlos Navarro e de Flamarion se constituem naquilo que restou do Ventura. As outras casas são feitas de tijolos cerâmicos com portas e janelas de madeira maciça.
Seguindo em frente chega-se num lago de águas escuras ao lado de um paredão. Nos tempos idos era o local onde as mulheres lavavam as roupas e os moradores tomavam banho. O lago é um trecho do rio Ventura e que só enche em tempo de chuvas. Seguindo o curso do rio encontra-se a Cachoeira do Ventura, lugar raramente visitado por ser muito distante e de difícil acesso.
A praça principal onde se localiza o sobradão de João Belitardo é composta de algumas poucas casas de construção recente. O resto é ruínas do que outrora foram uma praça que regurgitava de gente em dia de feira e na festa da padroeira. Havia belas residências, prédios comerciais, escola, sede da Filarmônica, Sociedade Comercial, Clube Social, enfim, uma Vila em franco desenvolvimento e que aspirava desmembrar-se de Morro do Chapéu. Havia uma rua lateral que hoje foi tomada completamente pelo mato. No topo da ladeira abriga-se a igrejinha dedicada a Nsa Sra da Conceição em bom estado de conservação. Falta contudo, um forro para impedir as pragas dos passarinhos que fazem os seus ninhos no telhado. Ao lado da igreja vemos uma cancela caindo aos pedaços e que era a entrada da trilha que seguia para Morro do Chapéu. Ao longo dessa estradinha encontrava-se algumas casas e a povoação de Campinas onde Flamarion nasceu e que também era composta de florescente comércio. Hoje dificilmente se identifica o lugar porque o mato tomou conta de tudo. Não restou uma única construção.

Isso é o que hoje consiste o Ventura.


Chama a atenção o fato de que não se encontra nas ruínas restos de telhas, madeiras, portas e janelas, indicando que toda essa destruição foi fruto de mãos humanas. Conforme seus proprietários foram abandonando a localidade, as casas foram sendo demolidas e saqueadas. Levaram as telhas, o madeirame, as portas e janelas para vender ou construir em outro lugar, como agora estão fazendo com as pedras que servem de cercas. Sem proteção contra a ação do tempo as paredes foram ruindo até se transformarem num amontoado de terra. Nem as residências dos coronéis Dias Coelho e Souza Benta escaparam do vandalismo, atestando o pouco valor que davam a memória histórica de um lugar que deixou sua marca no tempo. 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Isto aqui é um puteiro

by fernaslm
Dona Dilma mandou a amiga Graça Foster, a do marido de 42 contratos com a Petrobras, avisar a quem interessar possa que não arreda pé de lá sejam quantas forem as provas que aparecerem contra ela como estas da funcionária que publicou na imprensa, para o Brasil inteiro ler, os emails atraves dos quais lhe dava conta desde 2008 do assalto que a empresa estava sofrendo, ou os bilhões que aparecerem nas contas pessoais de funcionários nomeados por ela e reconfirmados depois de denunciados.
Normal.
Se mesmo depois de assinar a compra por bilhões do ferro velho lá de Pasadena que seus comparsas chamavam de “Ruivinha”, tal era a quantidade de ferrugem; se mesmo depois de reconfirmar no cargo o ladrão Paulo Roberto Costa, jubilado com todos os direitos e os “agradecimentos” pelos serviços prestados à Petrobras; se mesmo depois de se ter reeleito sem dizer rigorosamente nem uma única palavra de verdade ao longo de toda a campanha eleitoral tem um monte de gente boa que ainda afirma que “Dilma é pessoalmente honesta” porque é que a Graça, com todos os emails do mundo registrados no seu hard disk, com a autora desses emails degredada para o Extremo Oriente, primeiro, ameaçada com um revolver apontado para a cabeça, depois e finalmente expulsa da Petrobras sem nenhum dos benefícios garantidos ao “Paulinho”, amigo do Lula, não haveria de ser?
Nestor Cerveró é outro que também “é”. Na mesma noite do domingo passado em que foi denunciado criminalmente pelo Ministério Público Federal, ele embarcou nas amplas poltronas da Classe Executiva do vôo das 23h55m da British Airways para passar o reveillon com a família em Londres, aquela cidade onde tudo é tão baratinho, em plena disparada do dólar que, afinal de contas, é também obra dele.
E o que é que tem que a Petrobras tenha caído de 737 bilhões de dolares em valor nas bolsas em 2008 para os 114 bi que sobraram hoje?
Enquanto isso o Tribunal de Contas da União e a Advocacia Geral da União negociam semi-abertamente a “solução” para as empreiteiras também passarem a “ser”. Segundo se cochicha em Brasilia, a “solução” será, proverbialmente, “chamar o ladrão”. Elas só terão de “assumir a culpa, devolver o dinheiro e tomar providências para evitar novos casos no futuro”.
Só resta acertar devolver o dinheiro roubado a partir de que década...
Na Camara ja foi abortada a cassação de Luiz Argolo, aquele a quem o doleiro Youssef presenteou com nada menos que um helicópero e mais ninguém sabe quantos “caminhões carregados de bezerros”, a serem vendidos, depois de engordados, à JBF, claro.
Ja o STF anulou todo o processo contra “o Sombra”, aquele lídimo símbolo da integridade petista, pelo assassinato com oito tiros no rosto do “companheiro” Celso Daniel, que não teve a mesma sorte da funcionária que denunciou a roubalheira de Graça Foster e cia. quando, 13 anos atras, denunciou a de Zé Dirceu e cia.
De modo que, da “Comissão da Verdade” para baixo, tudo neste país é uma mentira. Punição mesmo, só a que houver contra a Petrobras na justiça dos Estados Unidos, até porque esta, que será em dinheiro, somos nós mesmos que vamos pagar.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A perseguição implacável aos Dourados


 Confirmando o que já era previsto, o prefeito Cleová Barreto escapou de mais uma condenação que poderia cassar-lhe o mandato por gastos irregulares de campanha, dois anos após a realização das eleições a prefeito. E assim Morro do Chapéu segue em sua existência plácida, devagar quase parando como é de sua natureza. Todavia essa morosidade ameaça tornar-se paralisia total, dada a situação vexaminosa que ora vive o município. As obras estão paradas, demissões em massa foram feitas, os servidores tiveram seus salários diminuídos e suspensas as gratificações e horas extras, os Agentes Comunitários de Saúde deflagraram mais uma greve, os índices de criminalidade aumentam a cada mês, a prostituição infantil é escancarada, enquanto os comerciantes vivem uma via crucis para receber seus pagamentos. Em suma, o município está falido.
Enquanto isso as emissoras de rádio locais, o jornal, os sites e blogs informativos, apresentam um quadro róseo da administração municipal como se vivêssemos no melhor dos mundos. Não se fala mais em uvas viníferas, não se fala mais em energia eólica alavancando o progresso da cidade, não se fala mais em creche de padrão nacional, não se fala mais em abatedouro. O que se fala nas ruas e que as rádios não repercutem é de um hotel em nome de laranja, em desvios de verba do PRONAF, em vereador favorecido no transporte de alunos para a região de Beira do Rio, em aparelhamento da Secretaria da Saúde empregando a sogra e a cunhada do prefeito, na filha da secretária, na sogra do proprietário de uma clínica que é favorecida com as consultas direcionadas a ela, em prioridade nas demandas do Grupão, enfim, um descalabro total.
Em se falando de Grupão é preciso dar uma explicação em que consiste esse ajuntamento de prefeito e ex-prefeitos. Em sua história política, pela primeira vez Morro do Chapéu viu a união dos Ferraz, dos Gomes, dos Cunegundes, dos Rochas e dos Barretos. Há até um Batista correndo por fora. E dando cobertura caso haja algum problema com a justiça, o deputado federal que aqui estacionou e não quer mais sair. Tudo isso com o propósito de isolar e aniquilar os Dourados. Contando ainda com a cobertura das emissoras de rádio locais, sites e blogs mais o jornal, era para a família já ter buscado outras atividades fora da política.  E, no entanto essa união regada a muito dinheiro e que parecia imbatível começa a apresentar algumas rachaduras desde que venceram o Dourados com apenas 20 votos de frente. E isso porque faltou dinheiro para seus adversários se não a derrota era favas contadas. Como pode ter isso ocorrido se o campo de atuação dos Dourados foi sendo destruído implacavelmente?
Comecemos pelo Hospital Maternidade São Francisco de Assis. Esse hospital foi criado com o objetivo de propiciar aos Dourados um centro de atendimento aos pacientes vez que no outro hospital o acesso sempre fora negado. O objetivo foi alcançado graças ao prestígio de Dr. Edgar Dourado Lima que sempre gozou da inteira confiança da população local. Os funcionários dessa casa de saúde eram fiéis à chefia comandada pelo médico. E isso passou a incomodar aos prefeitos adversários. Inúmeras tentativas foram feitas para fechá-lo, todas sem êxito. Até que se implantou a municipalização da saúde com a prefeitura sendo responsável pelos repasses do dinheiro aos hospitais. Isso possibilitou montar uma estratégia para acabar de vez com o São Francisco. Colocou-se lá uma pessoa de confiança no comando do hospital com o propósito de ter acesso aos documentos da contabilidade. De posse dos mesmos, eles foram entregues á prefeitura que os encaminhou à Promotoria Pública. Abriu-se um processo e o hospital finalmente foi fechado eliminando assim um baluarte dos Dourados. Passou-se então a bloquear as possibilidades de permanência no Derba e de algum outro órgão público que favorecesse a família. E para coroar a obra, compraram-se todos os chefes políticos. Todavia restou Francisca Neide a seu irmão Dr. Cláudio mais o Erico Sampaio. Essa pequena brecha quase destruiu as pretensões políticas do Grupão, como se viu. E agora, nas eleições a deputado, governadores e presidente, os Dourados deram uma excelente votação para seus candidatos a deputado, prenunciando uma eleição a prefeito tão acirrada como foi a última. Vejam que enquanto o Grupão persegue os Dourados, o município mergulha cada vez mais fundo na falência irremissível. A quem apelar?


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pequeno Dicionário da Novilíngua Lulopetista (Edição Consolidada - 104 verbetes)

A
aliança governista. Maior ajuntamento de partidos de aluguel do planeta. 
aloprado. 1. Companheiro pilhado em flagrante durante a execução de bandalheiras planejadas para favorecer candidatos do PT ao governo de São Paulo. 2. Vigarista engajado em campanhas eleitorais de Aloizio Mercadante.
analfabetismo. 1. Deficiência promovida a virtude no começo do século 21, para apressar a chegada de um enviado da Divina Providência ao Palácio do Planalto. 2. Qualidade depreciada por reacionários preconceituosos, integrantes da elite golpista e louros de olhos azuis. 3. Marca de nascença da Primeira Mãe.
anistiado político. Companheiro que divergiu do regime militar na juventude para investir no futuro, fazer carreira como perseguido político profissional e garantir uma velhice confortável com os adjutórios milionários da Bolsa Ditadura.
apagão. Blecaute ocorrido em lugares governados por adversários do PT. (Ver blecaute)
asilo político. Instrumento jurídico que beneficia todo terrorista condenado em outros países por crimes comuns ou atos de terrorismo.
B
base aliada.
 1.Base alugada. 2. Bando formado por parlamentares de diferentes partidos que arrendam a fidelidade ao governo, por prazo determinado,  em troca de ministérios com porteira fechada (cofres incluídos), verbas no Orçamento da União, nomeações para cargos público, dinheiro vivo e favores em geral. 3. Quadrilha composta por deputados e senadores.
blecaute. Apagão ocorrido em lugares governados pelo PT. (Verapagão)
blogueiro progressista. 1. Jornalista que jamais conseguiu emprego ou fracassou nos mais importantes órgãos de comunicação e hoje sobrevive na internet alugado ao governo. 2. Gente que vive de escrever mas seria reprovada na prova de português do ENEM mesmo que soubesse antecipadamente as questões escolhidas pelos organizadores. 3. Ex-jornalistas que enriquecem em campanhas difamatórias encomendadas por patrocinadores corruptos.
Bolívar (Simón). Herói das guerras de libertação da América do Sul que reencarnou no fim do século passado com o nome de Hugo Chávez.
bolivariano. Comunista que finge que não é comunista.
Bolsa Família. Maior programa oficial de compra de votos do mundo.
BNDES. Banco que usa dinheiro dos pagadores de impostos para financiar obras encomendadas pelo governo a empresas privadas que têm patrimônio suficiente para distribuir mesadas de bom tamanho a todos os pagadores de impostos. 2. Instituição que usa dinheiro dos brasileiros para financiar a construção em outros países de portos, hidrelétricas e outras obras com orçamento superior a R$ 1 bilhão.
C
camarada de armas.
  Companheiro diplomado em cursinho de guerrilha que só disparou tiros de festim; guerrilheiro que ainda não descobriu onde fica o gatilho do fuzil. (Ex.: Dilma Rousseff e José Dirceu são camaradas de armas.)
cargo de confiança. 1. Empregão reservado a companheiros do PT ou parceiros da base alugada, que nem precisam perder tempo com concurso para ganhar um tremendo salário sem trabalhar. 2. Boquinha (pop.).
cartão corporativo. Objeto retangular de plástico que permite tungar o dinheiro dos pagadores de impostos sem dar satisfação a ninguém e sem risco de cadeia.
Casa Civil. 1. Conjunto de salas no 4° andar do Palácio do Planalto que, entre 2003 e 2011, foi controlado por casos de polícia que entram sem bater no gabinete presidencial. 2. Esconderijo; tugúrio; catacumba. 3. Sede de quadrilhas formadas por amigos ou parentes do ministro-chefe. 4. Antigo nome da atual Casa Covil, rebatizada em homenagem aos ex-inquilinos José Dirceu, Dilma Rousseff, Erenice Guerra e Antonio Palocci.
Comissão da Verdade. 1. Grupo de companheiros escalados para descobrir qualquer coisa que ajude a afastar a suspeita, disseminada por Millôr Fernandes, de que a turma da luta armada não fez uma opção política, mas um investimento. 2. Entidade concebida para apurar  crimes cometidos por adversários do lulopetismo.
companheiro. Qualquer ser vivo ou morto que ajude Lula a ganhar a eleição.
concessão. Entrega ao controle da iniciativa privada de empresas, atividades ou setores administrados até então por governos do PT. (Verprivatização)
conselho de ética. Grupo formado por pessoas que não acham antiético roubar o cofrinho de moedas da filha, tungar a aposentadoria da avó ou vender a mãe.
consultor. 1. Companheiro traficante de influência. (Ex: Antonio Palocci é consultor). 2. Companheiro que facilita negócios escusos envolvendo o governo e capitalistas selvagens. (Ex: José Dirceu é consultor). 3. Companheiro que, enquanto espera um cargo no governo federal, recebe mesadas e indenizações de empresas que favoreceu no emprego antigo ou vai favorecer no emprego novo. (Ex: Fernando Pimentel é consultor)
contrato sem licitação. Assalto aos cofres públicos sem risco de cadeia.
controle social da mídia. Censura exercida por sumidades do PT que adivinham o que o povo deve ver, ler ou ouvir. (Ver democratização da mídia)
Copa do Mundo. Negócio da China.
corrupção. 1. Modalidade criminosa praticada só por inimigos do PT. 2. Praga surgida no governo FHC e erradicada por Lula. 3. Um dos hobbies preferidos dos parceiros da base alugada.
crime comum. Assassinato de um prefeito do PT por motivos políticos e financeiros, amplificados por divergências entre integrantes de um esquema de arrecadação de dinheiro sujo para bancar campanhas eleitorais. (Ex.: A morte de Celso Daniel foi um crime comum)
Cuba. 1. Ditadura que obriga o povo a ser feliz de qualquer jeito. 2. Forma de democracia que prende apenas quem discorda do governo.
cueca. Cofre de uso pessoal utilizado no transporte de moeda estrangeira adquirida criminosamente.
D
direita. Categoria em que devem ser enquadrados todos os partidos e indivíduos que não obedecem às ordens de Lula. (Exs: O PSOL é de direita; Hélio Bicudo é de direita)
ditador. Tirano a serviço do imperialismo estadunidense. (Ver líder)
ditadura do proletariado. Forma de democracia tão avançada que dispensa o povo de votar ou dar palpites porque os companheiros dirigentes sabem tudo o que o povo quer.
doutor honoris causa. Diploma conferido a ex-presidentes que nunca leram um livro, não sabem escrever e acham que “honoris” é um Honório com erro de revisão.
E
elite golpista.
 Ajuntamento que abrange todos os bilionários, os ricos, os integrantes da classe média velha ou nova, os pobres e  os miseráveis que não votam no PT.
erro. 1. Escândalo protagonizado por companheiros. 2. Caso comprovado de corrupção envolvendo ministros ou altos funcionários de empresas estatais.
espetacularização do nada. Expressão decorada pela Primeira Companheira para ensinar que o que parece um tremendo escândalo é só uma distorção visual decorrente de um tipo de miopia causado por efeitos especiais produzidos pela imprensa.
esquerda. 1. Categoria que abrange todos os que apoiam Lula. 2. Conglomerado que junta em torno do mesmo chefe militantes do PT, servidores da ditadura militar, coronéis de grotão, senhores feudais, capitalistas selvagens, socialistas que só pensam em dinheiro e  órfãos do Muro de Berlim. (Exs: José Dirceu é de esquerdaJosé Sarney é de esquerda)
F
factoide.
 Fato relevante que que prejudica o PT.
faxina ética. 1. Limpeza simulada para aumentar a sujeira.  2. Truque concebido para convencer o eleitorado de que Dilma Rousseff não conheceu nem de vista gatunos com os quais conviveu anos a fio. 3. Serviço executado por faxineiras que não gostam mais de lixo do que de vassoura.
faxineira. Fantasia usada por Dilma Rousseff para fingir que varreu o lixo empurrado para baixo do tapete ou guardado no bolso do avental.
Fernando Henrique Cardoso. 1. Ex-presidente que, embora tivesse ampla maioria no Congresso, fez questão de aprovar a emenda da reeleição com a compra de três votos no Acre só para ser atacado pelo PT enquanto vivesse. 2. Governante que, depois de oito anos no poder, só conseguiu inaugurar a herança maldita.
FHC. 1. Grande Satã; demônio; capeta; anticristo;. satanás; diabo. 2. Assombração que vive aceitando debater com Lula só para impedir que o maior governante de todos os tempos se dedique a ganhar o Nobel da Paz. 3. Sigla que, colocada nas imediações do SuperLula, provoca no herói brasileiro efeitos semelhantes aos observados no Super-Homem perto da kriptonita verde.
financiamento de campanha. Expressão usada por integrantes da quadrilha chefiada por José Dirceu e por testemunhas de defesa em depoimentos na polícia ou na Justiça sobre o escândalo do mensalão.
Foro de São Paulo. 1. Feira internacional que agrupa remanescentes de espécies ideológicas extintas na Europa e em expansão na América Latina. 2. Quermesse destinada a arrecadar fundos para a Irmandade dos Órfãos do Muro de Berlim.
G
governabilidade. 
1Graça concedida a governantes que são justos na divisão dos lucros. 2. Palavrão que justifica todas as barganhas bandidas entre o Planalto e a base alugada. 
greve: 1. Forma de luta a serviço dos oprimidos (quando a paralisação prejudica  governos contrários ao PT). 2. Forma de chantagem a serviço dos opressores do povo (quando a paralisação prejudica governos controlados pelo PT)
grupo insurgente. Organização terrorista que se opõe ao imperialismo ianque. (Ex: As Farc são um grupo insurgente)
H
herança maldita
Conjunto de mudanças ocorridas durante o governo FHC que incluem o Plano Real, a estabilização da moeda, a privatização de estatais em frangalhos, a modernização da telefonia, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a consolidação da democracia e a fixação das diretrizes da política econômica que Lula manteve.
I
imprensa popular
: 1. Ajuntamento de meios de comunicação patrocinados por estatais ou empresas beneficiadas por obras públicas, que publicam textos escritos por quem presta vassalagem ao governo e ao PT por vassalagem, idiotia ou dinheiro.
inclusão social. Transferência de pobres para a classe-média sem aumento salarial.
inundação. Desastre natural provocado por chuvas fortes que, embora se repitam em todos os verões desde o século passado, continuam surpreendendo o governo.
IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). 1. Fábrica de brasileiros da nova classe média.  2. Clube de alquimistas especializados na transformação de pobre em ex-pobre sem aumento de salário.
J
justiça social
. Expressão que, repetida cinco vezes por dia durante dois anos, induz um catador de lixo a acreditar que a única diferença que o separa de um banqueiro é que um deles dá gorjeta e o outro recebe.
L
líder.
 Ditador inimigo do imperialismo estadunidense. (Ver ditador)
livro didático do MEC. Inovação educacional que ensina a recitar sem constrangimentos frases como “nós pega os peixe” ou jurar sem hesitação que 10 menos 7 é igual a 4.
M
malfeito.
 Qualquer tipo de crime praticado por bandidos de estimação do governo federal ou do PT.
maracutaia. 1. Expressão popularizada por Lula no século passado na discurseira que denunciava o que todos os outros partidos faziam. 2. Expressão abolida por Lula desde que o PT passou a fazer mais e melhor que todos os outros partidos.
marco regulatório. 1. Conjunto de normas, leis e diretrizes que, se não fossem atropeladas pelo governo de meia em meia hora, garantiriam o bom funcionamento de setores nos quais agentes privados prestam serviços de utilidade pública. 2. Balaio de leis que não pegaram.
Mensalão. Maior escândalo que não existiu entre todos os outros ocorridos no Brasil desde o Descobrimento.
mercadante. Gente que revoga até o que considera irrevogável.
meu querido/minha querida. Expressões usadas por Dilma Rousseff quando está conversando em público com jornalistas ou ministros e não pode soltar o palavrão entalado na garganta.
mídia golpista: Imprensa independente.
militância. Rebanho formado por ovelhas tão obedientes que, se o Grande Pastor ordenar, tentará atravessar o despenhadeiro sem ponte.
ministério. 1. Equipe formada por 38 nulidades sob o comando de um neurônio solitários. 2. Prova definitiva de que o Brasil aprendeu a funcionar sem governo.
moralismo udenistaDisfunção mental que induz o portador a acreditar que todos são iguais perante a lei, que corrupção é crime e que lugar de ladrão é na cadeia.
MST. 1. Entidade financiada pelo governo, restrita a camponeses que são incapazes de distinguir uma enxada de um trator, mas sabem desde o berçário como fazer uma reforma agrária que apresse a falência do agronegócio.
N
né?.
 Corruptela de “não é?” usada pela Primeira Companheira para permitir que o neurônio solitário repouse alguns segundos depois de uma frase sem pé nem cabeça e antes de outra que não tem começo, meio ou fim.
neoliberalismo. Doutrina concebida por imperialistas ianques para disfarçar de novidade o capitalismo selvagem do século 19.
no que se refere. Expressão usada pela Primeira Companheira para avisar que lá vem besteira.
nuncaantesnestepaís. 1. Expressão decorada pelo chefe supremo para ensinar ao rebanho que o Brasil começou em 1° de janeiro de 2003 e que foi ele quem fez tudo e todos (menos Fernando Henrique Cardoso).
O
Olimpíada de 2016. 
1. Versão em escala cósmica dos Jogos Pan-Americanos mais bandalhos da história. 2. Competição esportiva que começa com a conquista da medalha de ouro pela equipe que representa o Brasil na modalidade assaltos orçamentais. 3. Negociata do século. 
ONG. Organização não-governamental sustentada por bandalheiras governamentais.
ou seja. Expressão usada por Lula para avisar que, como também não entendeu o que acabou de dizer, vai recitar o mesmo besteirol com outras palavras.
Orçamento. 1. Montanha de reais extorquidos dos pagadores de impostos que financia a gastança em Brasília. 2. Bolo de dinheiro dividida em fatias desiguais que o governo reparte entre os partidos da base alugada para garantir a governabilidade. (Ver governabilidade)
P
PAC
. Maior concentração de canteiros de obras abandonados do planeta.
palestrante. Disfarce adotado por Lula que lhe permite embolsar 200 mil dólares, doados por empresários amigos, para dizer em 50 minutos o que passou oito anos dizendo de graça de meia em meia hora.
PIG. Partido da Imprensa Golpista, segundo os blogueiros estatizados agrupados no Partido da Imprensa Governista (PIG).
passaporte diplomático. Documento usado por filhos, netos e agregados do ex-presidente Lula para furar a fila da alfândega e entrar em outros países sem mostrar o que esconderam na bagagem.
pedra fundamental. Obra do PAC que não será construída mas já foi inaugurada.
PT: Seita que tem uma estrela vermelha como símbolo e Lula como único deus.
petista: 1. Devoto de Lula. 2. Indivíduo convencido de que foi Lula quem criou o Brasil. 
Petrobrás. 1.Estatal fundada para cuidar dos interesses do Brasil na OPEP depois da Descoberta do Petróleo, uma das mais notáveis façanhas de Lula. 2. Empresa que, quanto mais produz, mais dinheiro perde. 3. Buraco negro.
política externa independente. 1. Conjunto de diretrizes concebidas para garantir que o Brasil esteja sempre contra os Estados Unidos e a favor do Irã, de Cuba, da Coreia do Norte e da Venezuela. 2. Escola diplomática onde se aprende a, diante de uma encruzilhada, escolher invariavelmente o caminho errado.
Predo II. Dom Pedro II segundo Lula. (Ver Transposição do São Francisco)
pré-sal. Presente que Lula ganhou de Deus por ter dispensado o Pai de continuar cuidando do Brasil.  
presidenta. Forma de tratamento usada por candidatos a Sabujo do Ano ou companheiros com medo daquele pito que fez José Sérgio Gabrielli cair na choradeira.
presunção de inocência. Figura jurídica usada no Brasil Maravilha para ensinar que todo lulista culpado é inocente.
privatização.  Entrega ao controle da iniciativa privada de empresas, atividades ou setores administrados até então por governos inimigos do PT. (Ver concessão)
R
recursos não-contabilizados.
 1. Caixa dois. 2. Dinheiro extorquido sem recibo de donos de empresas que enriquecem com a ajuda do governo, empreiteiros de obras públicas ou publicitários presenteados com contratos sem licitação.
reforma ministerial.  1. Substituição de ministros pilhados em flagrante pela imprensa independente. 2. Substituição de ministros obrigados a deixar o cargo para disputar a próxima eleição. 3. Troca de seis por meia dúzia.
Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Malandragem que dispensa de licitações e limitação de gastos todos os contratos envolvendo obras ou serviços supostamente vinculados à Copa da Roubalheira e à Olimpíada da Ladroagem.
revisão de contrato. Reajuste de sobrepreços e propinas.
S
segundo escalão:
 Cabide de empregos que o governo usa para estimular, saciar ou diminuir a fome e a sede do PMDB.
sindicalista. Companheiro que abandonou o emprego regular no século passado para exercer o lucrativo ofício de pelego.
sindicância interna. Investigação feita por companheiros especializados em absolver por falta de provas.
Sírio-Libanês. Hospital a que recorrem Altos Companheiros com problemas de saúde para que o SUS, que está perto da perfeição, tenha mais vagas para os miseráveis, os pobres e a nova classe média inventada pelo IPEA. (Ver SUS)
SUS. Filial em tamanho gigante do Sírio-Libanês reservada a quem não tem dinheiro para internar-se na matriz. (Ver Sírio-Libanês)
T
taxa de sucesso.
 Propina embolsada por filhos, parentes e agregados de Erenice Guerra que usavam a influência da chefe da quadrilha e da Casa Covil para permitir que algum empresário malandro continuasse a fechar contratos com o governo sem ter cumprido o combinado em contratos anteriores. (Ex: Israel Guerra subiu na vida não porque é gatuno, mas por colecionar taxas de sucesso)
Transposição do São Francisco. Tapeação multibilionária inventada pelo ex-presidente Lula para ser promovido a Dom Pedro III. (Ver Predo II)
trem-bala. Trem fantasma que partiu da cabeça de Lula e estacionou na cabeça de Dilma Rousseff, onde vai atravessar o século em companhia do neurônio solitário.
U
União Nacional dos Estudantes (UNE). 
1. Entidade que representou os universitários brasileiros até ser estatizada em 2003 e transformar-se na União Nacional dos Estudantes Amestrados (UNEA), premiada pela vassalagem ao governo com uma sede nova projetada por Oscar Niemeyer. 2. Balcão de compra e venda de carteirinhas que garantem meia-entrada. 3. Curso de doutorado em maracutaias reservado a futuros ministros do Esporte. 4. Clube recreativo  dirigido por estudantes que demoram 15 anos para concluir um curso que dura cinco.  (VerUNEA)
V
veja bem.
 Expressão usada pelo Primeiro Companheiro para avisar que vai descrever uma paisagem do Brasil Maravilha que só ele  enxerga.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

TODAS AS PESSOAS MORTAS PELAS ESQUERDAS - OS 19 ASSASSINADOS ANTES DO AI-5

O que é que os livros de história e boa parte da imprensa escondem de você, leitor? Apenas a verdade.

As esquerdas alegam que o Regime Militar, ao longo de 21 anos, matou 424 dos seus militantes. É um número provavelmente inflado. Mortos comprovados são 293 - os outros constam como “desaparecidos” e se dá de barato que tenham sido mortos por “agentes do regime”. Nessa conta, diga-se, estão quatro militantes da ALN-Molipo que foram mortos pelos próprios “companheiros”. Ela também inclui os que morreram de arma na mão no Araguaia - já lembro a lista total.
O que não se diz é que o terrorismo de esquerda matou nada menos de 119 pessoas, muitas delas sem qualquer vinculação com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Também se consolidou uma outra brutal inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda só tiveram início depois do AI-5, de 13 de dezembro de 1968. É como se, antes disso, os esquerdistas tivessem se dedicado apenas à resistência pacífica.
Neste primeiro post sobre as vítimas dos terroristas de esquerda, listo apenas as pessoas mortas antes do AI-5: nada menos de 19. Em muitos casos, aparecem os nomes dos assassinos.
Se vocês forem procurar na lista dos indenizados com a Bolsa Ditadura, muitos homicidas estão lá, sendo beneficiados por sua “luta contra a ditadura”. Ou, então, suas respectivas famílias recebem o benefício, e o terrorista é alçado ao panteão dos heróis. Quem fez a lista dos assassinados pela esquerda é o grupo Terrorismo Nunca Mais. “Ah, lista feita pelo pessoal da direita não vale!!!” E a feita pela extrema esquerda? Vale? Ademais, estes fatos estão devidamente documentados . Seguem os nomes das 19 pessoas assassinadas antes do AI-5 e, sempre que possível, de seus algozes. Ao longo do dia, publicarei os outros 100 nomes.
Ah, sim: PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HÁ INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, eles não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagados da história pela Comissão da Mentira.

AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5

1 - 12/11/64 - Paulo Macena,  Vigia - RJ
Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto
2 - 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército - Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronelJeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.
3 - 25/07/66 - Edson Régis de Carvalho, Jornalista - PE
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Ver próximo nome.
4 - 25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes, almirante - PE
Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino,  guarda civil, teve a perna direita amputada.
5 - 28/09/66 - Raimundo de Carvalho Andrade - Cabo da PM, GO
Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.
6 - 24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Zé Dico) - fazendeiro - SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.
7 - 15/12/67 - Osíris Motta Marcondes,  bancário - SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.
8 - 10/01/68 - Agostinho Ferreira Lima - Marinha Mercante - Rio Negro/AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados  por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste  ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.
9 - 31/05/68 - Ailton de Oliveira,  guarda Penitenciário - RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino BrioniCapitani
10 - 26/06/68-  Mário Kozel Filho - Soldado do Exército - SP
No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.
11 - 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil - RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
12- 27/06/68 - Nelson de Barros - Sargento PM -  RJ
No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.
13 - 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão - RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional.
14 - 07/09/68 - Eduardo Custódio de Souza - Soldado PM - SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.
15 - 20/09/68 - Antônio  Carlos  Jeffery - Soldado PM - SP
Morto a tiros quando de sentinela  no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.
16- 12/10/68 - Charles Rodney Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos - SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos KfouriQuartin de Morais (Maneco) e LadislasDowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver,  na frente da sua mulher, Joan,  e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).
17 - 24/10/68 - Luiz Carlos Augusto - civil - RJ
Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.
18 - 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil - RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional).

19 - 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil - SP
Morto pelos terroristas IoshitameFugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.