sábado, 14 de setembro de 2013

O time escalado pelo governo para jogar no Supremo não rima com Celso de Mello



Ricardo Lewandowski descobriu já nos tempos de bebê de colo que seu projeto de vida seria amaciar para José Dirceu.
Dias Toffoli, por ver pênaltis a favor do PT até em jogadas no meio do campo e fechar os olhos aos impedimentos mais clamorosos, não serve sequer para juiz de futebol.
Rosa Weber é incapaz de dizer “boa noite” antes de certificar-se de que a chefe Dilma Rousseff deu por findas a manhã e a tarde.
Teori Zavascki deveria usar toga até quando dorme, para avisar que se trata de um sonífero tarja preta.
Luis Roberto Barroso, como ensinou Romário, é aquele novato que acabou de chegar e já quer sentar-se na janelinha  ─  no caso, para enxergar claramente os sinais que vêm dos padrinhos.
Esse é o time escalado pelo governo lulopetista para aparelhar o Supremo Tribunal Federal. Nenhum dos cinco exibe qualquer semelhança com o Celso de Mello que o Brasil conheceu ao longo do julgamento do mensalão. É difícil imaginá-los jogando juntos. Mas o Brasil ainda não sabe se o decano do STF vai evitar a prorrogação que tornaria inevitável a derrota da Justiça.