O Palmeiras veste amarelo: 3 a 0 Brasil, em setembro de 1965
(Reprodução)
Palco do clássico da tarde desta quarta-feira, o Mineirão já tem no
currículo um Brasil e Uruguai, justamente na inauguração do estádio, em 7
de setembro de 1965. Apesar de amistosa, a partida ficou marcada por
ter aberto um novo capítulo na história da seleção brasileira: pela
primeira vez, um clube de futebol representou o escrete canarinho em
jogos oficiais. A honra coube à Sociedade Esportiva Palmeiras, que cedeu
não apenas todos os atletas, titulares e reservas, como também a
comissão técnica inteira, incluindo roupeiros e massagistas. E a
academia alviverde, com Djalma Santos, Ademir da Guia, Dudu e Julinho
Botelho, entre outros craques, fez jus à fama e atropelou a Celeste por 3
a 0 diante de 80.000 torcedores – gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano.
Naquele dia, registrou-se ainda outra primazia: o argentino Filpo
Nuñez, treinador do Palmeiras, tornou-se o primeiro – e até hoje único –
estrangeiro a comandar a seleção brasileira. Na semifinal desta quarta,
no entanto, o Palmeiras não estará representado diretamente (ainda que o
treinador Luiz Felipe Scolari e o goleiro reserva Diego Cavalieri
tenham forte identificação com o clube paulista).